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As Irmãs Sutherland


Você já ouviu falar nas irmãs estadunidenses Sarah, Victoria, Isabella, Grace, Naomi, Dora e Mary Sutherland?

 Elas fizeram muito sucesso uns 130 anos atrás!


A fama delas surgiu por causa dos enormes cabelos compridos que, juntos, mediam mais de 10 metros de comprimento. Apesar de terem ganhado fama, no início, por seus talentos musicais, foi a cabeleira que impressionou  a todos e lhes gerou verdadeira fortuna. Na época ter cabelos grandes e penteados elaborados era o sonho de beleza de toda mulher. Elas se apresentavam em um Circo e vendiam o tônico capilar que seu pai fizera, extraído de um creme à base de sebo inventado pela mãe, ao qual atribuíam o crescimento rápido e forte dos cabelos. 

Viraram garotas-propaganda da linha Sutherland Sister's Hair Grower - xampus e cremes de limpeza do couro cabeludo, poções anti-caspas e para os cabelos - que vendeu aos montes.
Mas a fama das irmãs Sutherland durou até o início do século 20, quando a moda dos cabelos compridos deu lugar a dos cabelos curtos. Apesar de toda fortuna que juntaram, terminaram na pobreza, pois as solteironas aproveitaram ao máximo e gastaram além do que deveriam com luxo exagerado, como inúmeras festas, a construção de uma luxuosa mansão vitoriana e até ferraduras de ouro para seus cavalos. (!)



Mais ou menos nessa mesma época, só que do outro lado do oceano, outra mulher também chamou atenção por sua beleza e pelos cabelos compridos até os pés. A Imperatriz Elisabeth da Áustria (1837-1898) tinha uma cabeleira tão vasta que necessitava de três horas diárias para penteá-las, e a cada quinze dias os hidratava com uma mistura de conhaque e ovos.


Será que ela também experimentou o sensacional 'Cultivador de Cabelos das Irmãs Sutherland'?

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"Que comam brioches!"

Quem nunca ouviu ou leu essa frase?

Ela foi atribuída à famosa Rainha Maria Antonieta da França (1755 - 1793) às vésperas da Revolução Francesa. Antonieta a teria dito sarcasticamente quando ficou sabendo que o povo reclamava de falta de pão. "Se não têm pão, que comam brioches!"

Naquela época os pobres comiam pão feito com uma massa escura de grãos e restos de cereais, considerada grosseira (penso que seria o integral de hoje). Já o brioche, feito com farinha branca (refinada), leite e ovos, era uma iguaria fina e, obviamente, cara demais para o povo.
Porém muitos afirmam que tais palavras nunca foram pronunciadas pela rainha, e que na verdade foram extraídas do livro "Confissões" do filósofo Jean-Jacques Rousseau, que 

ficou muito famoso durante a Revolução. No trecho ele diz: "Finalmente, me lembrei do paliativo de uma grande princesa que disse que os camponeses não tinham pão, e que respondeu: Que comam brioches. Eu comprei os brioches." 

Apesar de o livro ter sido publicado quando Antonieta ainda era menina e alguns acreditarem que a princesa citada no texto seria, na verdade, Maria Teresa da Espanha (1638-1683), os camponeses, tão revoltados com a nobreza, acreditavam piamente que tal comentário indiferente só poderia ter saído da boca da rainha que muitos faziam questão de lembrar que não era francesa (Antonieta era austríaca).

Bom, tendo ela dito isso ou não, o fato é que os pãezinhos ficaram mais famosos do que nunca. E para quem ainda não experimentou essa iguaria, aí vai uma receita simples e fácil.
Eu nunca fiz, mas dizem que é quase impossível sair errado!

Receita de Brioche

Ingredientes:
  • 2 tabletes de fermento biológico fresco
  • 300 ml de leite morno
  • 7 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 pitada de sal
  • 2 ovos
  • 3 colheres (sopa) de margarina
  • 5 ½ xícaras de farinha de trigo aproximadamente
  • Opcional gema para pincelar

Modo de Preparo:
  1. Coloque todos os ingredientes em uma vasilha, amasse e coloque a farinha de trigo aos poucos, sovando até que a massa não esteja mais grudando nas mãos. Pode-se sovar a massa na mão, na batedeira planetária ou na máquina de pão. É importante colocar a farinha de trigo aos poucos, pois dependendo da temperatura climática ser mais fria ou mais quente, pode-se precisar de mais ou de menos trigo.
  2. Colocar em uma vasilha grande para crescer, em um lugar abafado e quente.
  3. Deixar crescer até dobrar ou triplicar de tamanho;
  4. Modelar os pães, opcional pincelar gema por cima;
  5. Levar para assar;
  6. Logo depois que tirar do forno, passar margarina fria por cima.



Comam brioches! E bon appétit!

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Inaugurando o Blog

Olá, amigos!
Sejam bem-vindos à minha primeira postagem no blog.


Apresentação:

Depois de abandonar a blogosfera pelo desânimo de muitas tentativas frustradas de manter um blog no ar, tive vontade de voltar. Sem imaginar sobre que tipo de assunto eu poderia tratar e que fosse empolgante levar a diante, passei semanas, acho que até mais de um mês pensando o que fazer, em como voltar.


"Antiguarias". Esse nome não foi proposital. Mexendo em algumas anotações antigas encontrei essa palavra, na qual havia pensado há um bom tempo e achei que realmente existisse, mas não. Certo, eu já tinha um nome inexistente e a vontade de começar um blog. Me faltava agora pensar a que tipo de assunto essa palavra poderia se encaixar, e analisando, percebi que poderia ser uma mistura de 'antiguidade' com 'iguarias'. Espere! Eu amo antiguidades! Moda, costumes, arquitetura, artes, tudo isso me interessa! E iguarias? Bom, creio que está para nascer alguém que se deleite mais do que eu ao ler ou assistir cenas de uma refeição. Pronto! Está feito. Eis aí o assunto que tratarei no blog!

E para começar, que tal descrevê-lo em uma única imagem?
Antiguidade + Iguarias = uma refeição no século XVIII!

Em mãos um nome, o assunto, a vontade e o mais perfeito template que já encontrei, inauguro o mais novo membro da blogosfera. Bem-vindos ao Antiguarias!

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